quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sacrificios ):

Uma das grandes questões de que me tenho vindo a deparar é porque é que um pai se esforça a fazer todos os sacrifícios para poder dar de tudo aos filhos mesmo uma educação cheia de ética e moral? Para quê mesmo? Para que serve tudo isso, todo o esforço e energia gasta?Se  no fim da vida os filhos são capazes de dar um grande pontapé quase que na cara. É como dizer "olha já não gosto de ti". Por algum motivo nós não somos iguais aos pássaros. Para quê querer ser igual? Eles sim quando nascem após conseguirem voar afastam-se totalmente dos progenitores, pois só precisam dele nos primeiros meses de vida para o alimento. Afinal é a lei da vida.... Mas dos pássaros, não dos humanos! Por esse motivo concordo com o que freud dizia a fase do desenvolvimento psicossocial dos idosos de 50 anos em diante é o desespero. Não será? Afinal se um filho é capaz de abandonar um pai este sentir-se-à em desespero. Interrogar-se de porquê tanto esforço . E a resposta sugirá sendo como para nada! Aí começam a isolar-se e a sentir-se inúteis. Mas afinal qual será a diferença de quando eram mais novos? Possivelmente quando eram mais novos viam o pai como um homem com conhecimentos ou mesmo influências pois tinha muito dinheiro. No fundo a que ponto se tornarão os filhos uns interesseiros? Se assim for somos iguais aos pássaros.
Na minha opinião filhos destes deviam tentar por-se no lugar do pai, tratado como uma velhor ou como lixo.




Mas afinal velhos são os trapos!!

Amor :)

Não sei há quantos dias ando nisto, sempre ouvi dizer que o amor faz dos estúpidos inteligentes e torna as pessoas inteligentes em estúpidas, mas sinto-me cada vez mais idiota, estupidamente idiota, mergulhado numa espécie de estado de graça quase divina, como se ser feliz também fosse não querer saber de nada, não me importar com coisa nenhuma, não ser nunca mais obrigado a pensar em nada, só sentir e amar e amar e sentir.
Não sei há quantos dias ando nisto, quando se perde a cabeça - devia era dizer-se quando se perde o coração, porque é este que primeiro se parte, se desfaz, se transforma numa massa qualquer sem forma que faz todo o sentido - perde-se a noção do tempo e do espaço, os dias são intermináveis até que a tua presença os apazigua, a casa fica enorme e vazia na tua ausência e as árvores só dançam quando já chegaste para me encher a sala, a mesa, a cama e então estás em todo o lado, és os objectos e os sons que me cercam e me embalam, como se o mundo existisse lá fora, como se o universo inteiro chegasse e partisse contigo.
E acredita é como se sentisse o mundo inteiro na mão a pulsar em golfadas silenciosas, uma espécie de poder que só sente quem ama e se entrega, quem aceita o bilhete sem volta de uma viagem alucinante ao outro lado da vida, ao lado onde não há tempo nem medo, onde palavras, gestos e sentimentos só servem para amar.
Dizem que isto não dura sempre, que a paixão é um estado que diminui um homem e o escraviza ao desejo dos sentidos, mas não acredito que não possa ser verdade e que não possa ser a melhor coisa do mundo.
Vivo, respiro, durmo e alimento-me de paixão, olho à minha volta e vejo-te em todos os cantos, a tua voz paira ainda no ar a chamar-me baixinho e a dizer quero-te, quero-te, quero-te e é por isso meu amor, que não sei há quantos dias, meses, anos me perdi em ti e neste amor, mas não quero saber, já não me importo com nada, quero lá saber do frio, do calor, da chuva, dos impostos, do partido...